sábado, 16 de junho de 2012

Dia do teatro

Para comemorar-mos o dia do teatro as turmas do 5.ºF e do 6.ºJ fizeram a leitura dramatizada da obra: "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente, da Coleção Sol.




O 5.º F nas aulas de Língua Portuguesa teve a oportunidade de elaborar um texto dramático a partir da leitura de um conto. Para o efeito foi utilizado o conto dos irmãos Grimm, "Rapunzel".


Rapunzel(dramatização)

Às vezes é bem difícil
Conquistar a felicidade
Mas temos de acreditas
Que há essa possibilidade.

Mulher – Aaai, que ansiedade! ... O nosso primeiro filho está quase a nascer.
Marido – É verdade mulher. Estou desejoso de ver o nosso bebé.
Mulher – Querido, tenho um desejo. Apetece-me comer uma coisinha.

Já não aguento mais.
Quero pedir-te um favor:
Vai buscar-me aquela alface,
Vai depressa, meu amor!

Marido – Mas querida, a alface está na horta da Bruxa malvada. Se ela me apanha é capaz de me matar!
Mulher – Vai lá meu amor, apetece-me tanto comer uma alface fresquinha!
Marido – Está bem. (enquanto apanha a alface diz). A minha mulher vai gostar desta!
Bruxa (aparece) – Mas o que vem a ser isto? A roubar na minha horta?
Marido (atrapalhado) – Desculpe, mas a minha mulher está grávida e tinha o desejo de comer uma alface. E vim satisfazer-lhe o pedido.
Bruxa – Bem, isto não pode ficar assim.

Podes levar essa alface,
Mas ficas já a saber
Que ficarei com a criança,
Mal acabe de nascer

Marido – Ai que desgraça, não pode ser!
Bruxa – Tratarei muito bem da criança!
Marido – Bem, sendo assim, aceito a proposta. Mas deixe-me levar a alface.                                                   
                                                                                           
Narrador - Algumas semanas mais tarde…                       

Mulher (chorosa) – Querido, agora que a nossa filha nasceu temos de cumprir a promessa. Vamos entregá-la à Bruxa.
Marido – Pois é, não há nada a fazer.
Bruxa – Oh Oh … Que bela menina. Quando fizeres 12 anos, nem sabes o que te espera.

Vais passar a viver só,
Naquela torre, fechada.
Não vais poder ver ninguém
Nem poderás fazer nada.

Rapunzel – Que tristeza a minha… Viver sozinha nesta torre, sem portas, nem escadas!
Bruxa – Rapunzel, lança a tua longa trança pela janela para eu poder subir… Então linda menina, ainda ficarás aqui muito tempo (depois a Bruxa desce).
Rapunzel – Estou cansada de estar só. (canta) Lá-lá-lá-lá-lá-lá…..
(Chega o príncipe a cavalo – som do cavalo)
Mas que voz maravilhosa
E que som encantador!
Estarei a ouvir bem?
Será a voz do amor?
(a Bruxa sobe a torre)
Príncipe – Mas quem é aquela mulher que está a subir a torre?
Bruxa – Rapunzel, atira a tua trança para eu subir!
(depois da Bruxa descer, foi a vez do príncipe subir)
Príncipe – Rapunzel, Rapunzel, atira a tua trança para eu poder subir…  (príncipe sobe) Adorei ouvir-te cantar, bela rapariga. Posso visitar-te todos os dias?
Rapunzel – Claro, meu príncipe!
(A Bruxa voltou a subir, e enquanto isso a menina canta….)


Acho isto muito estranho
E não faz muito sentido
Que esta Bruxa tão má
                                                     Pese mais que o meu querido!                                                                                 

Bruxa – Pensavas que me enganavas. Corto-te já esta trança, assim nunca mais te encontrarás com aquele príncipe. Vai-te embora para longe!
(Rapunzel sai da torre a chorar e vai para o jardim e a Bruxa usa a sua trança como armadilha para apanhar o príncipe).
(o príncipe sobe)
Príncipe – Que saudades minha… (assusta-se ao ver a Bruxa)
Bruxa – Nunca mais verás a Rapunzel! Mandei-a para tão longe que nunca a encontrarás… Abracadabraaa…
Príncipe – (a saltar a janela para fugir) – Bruxa malvada! Ai que estou cego! Que tristeza a minha…
Rapunzel (canta) – Lá-lá-lá-lá…

Só podes ser Rapunzel
O amor da minha vida!
Quero saber se és tu…
Responde-me, minha querida!

Rapunzel – (aproxima-se e chora) – Sou eu, a Rapunzel!
Príncipe –  És tu, minha amada! Voltei a ver! Foram as tuas lágrimas que me salvaram!
(beijam-se – som beijo)

Poderemos ser felizes
E, em breve, casaremos!
Também tenho essa vontade,
Nunca nos separaremos!

                                                                                                  Fim
 5.ºF

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