quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Namoro Antigamente - Poema

Antigamente Namorar
Não tinha facilidade
E era um tal esperar
Momento de felicidade.

Ainda me lembro bem,
menina séria não saía
Em casa ao pé da mãe
Da janela o noivo via.

Alguns dasafortunados
Nela nem podiam tocar
E à tarde ali desolados
Ficavam só a olhar.

Julieta elas pareciam
Numa alta torre castelar
Pois só à janela apareciam
Era assim que sabiam amar!

Esperavam semana inteira
Para o seu amor chegar
Era ao Domingo e Quinta-feira
Quando se podia namorar.

Hoje em dia tudo a mudar
Namora-se de tanta maneira
Já nada se precisa esperar
Nem sequer p`la Quinta-feira

Agora pode-se tocar e apertar
Que ninguém leva a mal
E não há pai ou mãe a vigiar
Pois namoro assim é normal!

E quando a saudade se mete
Há telefones e meios novos
SMS e até esta Internet
Que não causam estorvos!

E para aqueles que Cupido
Esqueceu de setinha apontar
Se de Euros for bem abastecido
Na agencia solução vão achar!

São Valentim para festejar
É o dia de muitos amores
E também para gastar
Dinheiro em muitas flores!

Ana Martinho - 5.ºE

Poemas S.Valentim

O dia de S. Valentim
É o dia da amizade
São tantos os corações
A bater de saúdade.

O dia de S. Valentim
É dia de alegria
São muitas as pessoas
Que me fazem companhia.

No dia de S. Valentim
As flores andam no ar
rapazes e raparigas
Não param de as comprar.

No dia de S. Valentim
Não me sinto só
Amizade e alegria
andam comigo de braço dado
durante todo o dia.
Carina - 5.º E

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Namoro

Antigamente o namoro era muito diferente do que é hoje.
Muitas vezes eram os pais que escolhiam com quem os filhos haviam de namorar, e mais tarde casar.
Quando os pais sabiam que as suas filhas namoravam, quase não as deixavam sair de casa.
Para namorar, elas ficavam à janela e os rapazes na rua a conversarem durante toda a tarde.
Quando não eram da mesma terra, escreviam cartas um ao outro.
Quando iam para qualquer lado iam acompanhados pelos pais.
Hoje, quando os rapazes e as raparigas namoram saem sozinhos, vão ao cinema e passeiam nos jardins. Saem de dia, à noite e os pais deixam-nos sair, não se preocupam tanto como antigamente.

Carina


Nos tempos antigos os namorados não eram livres, eram uma espécie de casal fugitivo, tinham de se esconder para poderem namorar, o que por vezes era perigoso. Ouvi a minha avó contar que um rapaz namorava com uma rapariga e o pai dela descobriu tudo. No dia seguinte, foi a casa do rapaz de caçadeira. a minha avó diz que a sorte é que o homem não tinha a pistola carregada, era só para assustar o rapaz e acreditem, apanhou o maior susto da sua vida.
Dos namorados dos tempos antigos, para os destes tempos há muitas diferenças. Agora os casais de namorados são livres, os adolescentes começam a namorar muito cedo, às vezes, até no infantário já têm namorados, mesmo não sabendo o que isso é.
Muitos são os romances famosos como, "Romeu e Julieta" , "Pedro e Inês", "Donald e Margarida", Mickey e Minnie"...

Beatriz

S. Valentim - 5.ºJ

No dia de S. Valentim,
vou oferecer-te uma flor,
como me ofereceste a mim
meu amor!
Rodrigo

O dia de S. Valentim
é o dia dos amores,
Amigos e amigas
oferecem mitas flores!
Artur

O dia de S. Valentim
é dia de muita amizade,
Os meninos andam por aí
cheios de curiosidade!
Valdemar

No dia de S. Valetim
há amizade e alegria.
As pesoas fazem-nos rir,
fazem-nos feliz nesse dia.
Lurdes

O dia de S. Valentim
é um dia tão aflito
é um dia para amar
quando o amor é bonito!
Diana

No dia de S. Valentim
ofereço-te esta flor
és a melhor namorada,
minha querida, meu amor!
Daniela

No dia de S. Valentim
as pessoas andam contentes
Para verem os namorados
que estão "ó quente".
Sabrina

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Concurso: Quem conta um conto...

Os alunos das turmas - 5.ºE e 5.ºJ após a realização do teste de avaliação procederam à leitura de livros da colecção Sol, tendo em vista, a inscrição no concurso: Quem conta um conto...
No final da aula alguns alunos decidiram participar.







Auto da barca do Inferno (cont.)
Autor: Gil Vicente

Diabo: Subi lesto. Ponde o pé e acabou-se o “conversê”.
Frade: Pró inferno não irei. Pois eu não mereço tanta tristeza. É pró paraíso que navegarei.
Anjo: Que vindes cá fazer? Pró paraíso não vos levarei.
Frade: E porque não? Não fiz nada na minha vida humana, para merecer tal desgosto.
Anjo: Não mintéis. Pois agredistes crianças e idosos. Mereceis ir para a barca do inferno.
Diabo: Isso mesmo meu caro Anjo. Vinde para a minha barca e vos tratarei como um rei, ó Frade.
Frade: De certo que irei para a barca, em direcção ao inferno, pois é o único sítio onde me vão acolher. Mas quero um serviço de reis, todos os dias um banquete, quando for para o inferno.
Diabo: Assim será, como já lho tinha dito. Agora, por favor, entre na barca.
(chega um mendigo)
Mendigo: Eu morri, faz pouco tempo. Não sei para onde mereço ir. Pró Inferno ou pró Paraíso?
Anjo: Meu caro é para o paraíso que deveis ir.
Mendigo: A sério? Tal alegria nunca tive. Mas claro que aceitarei o seu convite ó Anjo.

E assim foi, cada um para seu lado.
Cada um para sua barca.
Uns para o Inferno,
Outros para o Paraíso.
Mas foi o merecido.

Continuador da história: Marco Alves, 5.º E, N.º14

As pupilas do Senhor Reitor

Os filhos que Pedro e Clara tiveram chamavam-se Letícia, Rosa e Manuel, isso mesmo, eles tiveram três filhos.
Um dia a irmã de Clara, Margarida viera a casar também com Daniel.
O jovem médico que cuidava muito bem da sua família, nem sabia o que o esperava. Margarida começou a ter encontros secretos com Pedro.
Passaram-se dias e dias e Daniel espantado com as saídas da mulher, que antes ficara sempre em casa a tratar da roupa, da comida e de lavar os meninos. Decidiu segui-la, seguiu-a por vários minutos e depois, chegado ao destino, viu que Margarida beijava Pedro. Ele apareceu e disse:
– Com que então! Andas a sair para ver o meu irmão e não para ires ter com a tua irmã! Pois então fica com o meu irmão, que eu arranjo outro.
Passados dias, Daniel encontrou-se de novo com Pedro e Margarida juntos, mas desta vez ele tinha outra, Pedro olhou e viu que era Clara quem ia com o irmão.
Pedro e Daniel falaram durante algumas horas e decidiram trocar de mulheres, o mesmo queriam as mulheres.
Então, feita a troca, os irmãos e irmãs viveram felizes para sempre como de início.

Luís Alves, 5.º E, N.º13