sexta-feira, 17 de junho de 2011

Uma tarde no parque!

Se bem se combinou
melhor se realizou
assim, no dia 15, o dia marcado,
o 5.ºJ acompanhado
pelos seus professores,
o parque da cidade foram visitar:
correr, saltar, à bola jogar, também lanchar:
viveram em grupo, tentaram ser os melhores.








quinta-feira, 16 de junho de 2011

As férias estão a chegar!!!!!!!

As férias batem à porta

As férias batem à porta
impacientes, querem entrar
são amigas do calor
do sol, da praia e do mar.

Trazem festas populares,
foguetes, bombons, melão,
pimentos, sardinha assada,
dias quentes do Verão.
Trazem pêssegos, gelados,
fatias de melancia,
viagens, tendas, caravanas,
descobersta, alegria.

As férias batem à porta
por favor deixem entrar
o ano só tem um Verão,
é preciso aproveitar.

António Mota


Viva o Verão

Viva o Verão
viva o quentinho.
Viva o mar azul
viva o geladino!

Viva o tempo bom
e a brisa a soprar
para o papagaio
conseguir lançar!

Viva a manga curta
e a perna à mostra.
Viva um sumo fresco
e uma bela tosse
e uma bela tosta!

Vivam as miúdas
os míúdos também.
Vamos para férias
que já sabe bem!

Lourdes Custódio

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Os Santos Populares

Pelo S. João


Vamos passear pelo arraial, na altura em que começa a animação. Voltam as raparigas da fonte e as pessoas que vêm do trabalho. Já rompem cantigas.
as cascatas aparecem a cada esquina. de repente, surge uma rusga que canta:

Olhai que lindo menimo!
Um S. João verdadeiro!
Com um cordeirinnho divino
Com sua pele de carneiro!

Aquilo fugiu do altar!
Escapu-se pela certa;
Apanhou a Igreja aberta
E meteu-se p`la serra a andar!

Lá vem ele a caminhar!...
Queira Deus não perca o tno,
Tropece e caia no chão;
S. Joãozinho! Eh! S. Joãozinho!
Vem devagar, mê menino!
- Eh pastor, bota-lhe a mão!
Ao S. João pequenino!...

Carlos Amaro


Quadras Santos Populares

No dia treze de Junho
Santo António se demove
São João a vinte e quatro
E S.Pedro a vinte e nove.

Santo António já se acabou
S.João está-se a acabar
S.Pedro está para chegar
Com um balão para festejar.

Santo António casamenteiro
Percorre Lisboa inteira
Agarras a s moças todas
Nenhuma fica solteira

Meu rico Santo António
Santinho do meu coração
Dá-me saúde e riqueza
Muito amor e muito pão.

Santo António não é pobre
Santo António não é rico
Já o vi vender um cravo
Para comprar um mangerico.

Santo António, Santo António
É pena não te ver
Assa-me umas sardinhas
Para eu poder comer.

Minha mulher é a brasa
Trevo, fogueira e balão!...
Sem ter que sair de casa
Eu festejo o S. João.

São João é nome de santo
Muitos mais há no altar
Mas por Certo este é diferente
É amigo e popular.

Na noite de S. João
Hei-de comprar um apito
Vou rebentar um balão
E cheirar um mangerico.

O repuxo da cascata
Deita água sem parar
É noite de S. João
Vamos cantar e dançar.

S.Pedro por ser velhinho
Deve ter muito juízo
Por isso Deus lhe entregou
As chaves do Paraíso.

No dia de S. Pedro
Vamos todos à sardinha
Neste ano vou escolher
A que for mais miudinha.

Santo António, S. João, S.Pedro
Que tendes vós de especial?
Só sei que na vossa festa
Há alegria sem igual.

10 de Junho - Dia de Camões

Biografia:
Luís Vaz de Camões 1524 – 1580 foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.
Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjectura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, auto exilou-se em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista - Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.


Amor é fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer

É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É nunca contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

O espelho da amizade



A amizade é quase amor
menos que dor
mais que calor
é um sentimento forte
que nos indica o Norte
nos orienta e nos alimenta
A amizade é olhar para ti, e ver
No teu olhar, o meu
No meu sofrimento, o teu
A amiga não é parecer
É só ser
O espelho um do outro.

Catarina Bárcia

Dia Mundial do Ambiente

Para comemorar o Dia Mundial do Ambiente a turma do 5.ºE fez a leitura do livro, "Uma Aventura Ecológica".

Esta história foi escrita na Ilha da Madeira, pelos alunos da E.B.1 /PE da Quinta Grande, surgiu no âmbito do Projecto Eco-Escolas.

A leitura deste livro para além de desenvolver a criatividade e estimular o gosto pela leitura, promove o despertar da conciência cívica e ambiental de todos.



Após a leitura do livro espera-se que todos tenham ficado mais sensibilizados para a importância de cuidar do Planeta Terra, levando à adopção de uma atitude de defesa e de melhoramento do Meio Ambiente, pensando não só no Presente, mas também no Futuro.

Dia da Criança



Hino à criança

Tens espadas e espingardas
que disparas sem matar,
tens aviões e granadas
que lanças sempre a brincar.

Tens navios, tens canhões
feliz batalha naval
tens máscaras que só pões
quando chega o Carnaval.

Sofres por cada mendigo
tem amor ao semelhante
dos animais és amigo
da natureza és amante.

Crança de alma sã,
de olhar meigo e profundo,
és o Homem de amanhã
esperança em Novo Mundo!

Fernando Cardoso

Os Direitos da Criança

1.
A criança,
Toda a criança.
Seja de que raça for,
Seja negra, branca, vermelha, amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Fale que língua falar,
Acredite no que acreditar,
Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito...

2.
...A ser para o homem a
Razão primeira da sua luta.
O homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança
Nasça,
Cresça,
Viva...

3.
...E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao Sol chamamos Sol
E à Vida chamamos Vida.
Uma criança terá o seu nome também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa terra,
Mas chamemos-lhe antes Mundo...

4.
...E nesse Mundo ela vai crescer:
Já sua mãe teve o direito
A toda a assistência que assegura um nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radial do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação,
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Ela vai poder
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz...

5.
...Mas há crianças que nascem diferentes
E tudo devemos fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas crianças um amor maior ainda.

6.
E a criança nasceu
E vai desabrochar como
Uma flor,
Uma árvore,
Um pássaro,
E
Uma flor,
Uma árvore,
Um pássaro
Precisam de amor – a seiva da terra, a luz do Sol.
De quanto amor a criança não precisará?
De quanta segurança?
Os pais e todo o Mundo que rodeia a criança
Vão participar na aventura
De uma vida que nasceu.
Maravilhosa aventura!
Mas se a criança não tem família?
Ela tê-la-á, sempre: numa sociedade justa
Todos serão sua família.
Nunca mais haverá uma criança só,
Infância nunca será solidão.

7.
E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de a ajudar!
Todos!
Os pais, a escola, todos nós!
E vamos ajudá-la a descobrir-se a si própria
E os outros.
Descobrir o seu mundo,
A sua força,
O seu amor,
Ela vai aprender a viver
Com ela própria
E com os outros:
Vai aprender a fraternidade,
A fazer fraternidade.
Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar.

8.
Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar...
Será o Sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas frontes...

9.
A criança é um mundo
Precioso
Raro.
Que ninguém a roube,
A negoceie,
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar
Livres
E ser a força do Mundo
Mesmo que frágeis continuem...

10.
A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer,
Do seu crescer,
Do seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poderá deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças,
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,
Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende,
Nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!

Matilde Rosa Araújo

domingo, 5 de junho de 2011

Dia da Mãe

A MÃE

A mãe
é uma árvore
e eu uma flor.

A mãe
tem olhos altos como estrelas.
Os seus cabelos brilham
como o sol.

A mãe
faz coisas mágicas:
transforma farinha e ovos
em bolos,
linhas em camisolas,
trabalho em dinheiro.

A mãe
tem mais força que o vento:
carrega sacos e sacos
do supermercado
e ainda me carrega a mim.

A mãe
quando canta
tem um pássaro na garganta.

A mãe
conhece o bem e o mal.
Diz que é bem partir pinhões
e partir copos é mal.
Eu acho tudo igual.

A mãe
sabe para onde vão
todos os autocarros,
descobre as histórias que contam
as letras dos livros.

A mãe
tem na barriga um ninho.
É lá que guarda
o meu irmãozinho.

A mãe
podia ser só minha.
Mas tenho de a emprestar
a tanta gente...

A mãe
à noite descasca batatas.
Eu desenho caras nelas
e a cara mais linda
é da minha mãe.

Luísa Ducla Soares


A minha Mãe

Cada dia tem uma história,
cada história a sua data,
cada sonho um par de asas
para voar no céu das casas
quando a noite já vai alta.

cada dia tem um nome,
seja de herói ou de santo,
e é um dia especial
mesmo se não for Natal
com um presente em cada canto.

Do dia fica a memória
daqulo que se viveu:
foi um beijo, uma cantiga,
foi uma palavra amiga
ou um abraço que se deu.

Este dia é o da Mãe
e tem perfume de rosa,
tem um toque de ternura;
tem afecto com fartura
seja em verso, sejaem prosa.

José Jorge Letria

1 de Maio - Dia do Trabalhador

25 de Abril

Era a Liberdade!

Uma data luminosa de liberdade e esperança! um dia que amanheceu cantando:"O povo é quem mais ordena..."
E do negrume, asfixiante e tormentoso, que havia durado 48 anos, surgiu o alvorocer de um novo mundo, a voz da vida renovada e prometedora de todas as alegrias.
Primeiro foram apenas vultos. Moviam-se cautelosamente no lusco-fusco ainda denso da madrugada: eram soldados, jovens, silenciosos, mas decididos no cumprimento da sua missão. E a Rádio insistia no canto, mas nítido:
"O povo é quem mais ordena..."
Depois apareceu gente de todos os lados, correram notícias, abriram-se janelas, o Sol rompeu a neblina matinal, asvozes altearam-se, ressoaram risos e, sem se sabar como, a cidade apareceu florida - toda a gente traziz cravos vermelhos, que distribuía pelos soldados e por quem ia encontrando.
Era a Revolução. Era a Liberdade!

Maria Lamas


O Dia 25 de Abril

O Dia da Liberdade
è um dia de alegria
Deitou-se abaixo a Ditadura
E levantou-se a Democracia.

"Grândola, Vila Morena"
É o nome da canção
Que foi a senha na rádio
Para iniciar a Revolução.

Depois de tão longa noite
Vai romper a madrugada.
E o cravo vai florir
No cano da espingarda.

Toda a gente sai à rua
Para ver e festejar
As nossas Forças Armadas
Que a Pátria vão Libertar.

O Povo de Portugal
Grita por toda a cidade
- Viva o 25 de Abril!
- Viva a Paz e a Liberdade!

Luana Lima

25 de Abril

Dia 25 de Abril
Dia da Liberdade
Caiu a ditadura
E reinou a igualdade.

Na ditadura política
Não se podia falar
Enquanto que na democracia
Já nos podemos expressar.

Os soldados saíram à rua
Com a espingarda na mão
Que em vez de ter balas
Tinha cravos em botão.

Bruna Ribeiro

A Revolução de Abril

Na época actual, os portugueses não conseguem sequer imaginar a vida sem liberdade...
Já ouviste contar que antes do 25 de Abril não vivíamos em democracia, não vivíamos em liberdade?
Por essa razão, um grupo de militares começou a reunir-se clandestinaente em 1073. Com mil cautelas, depois depois de muito pensarem e conversarem, os militares resolveram que o "dia D" seria a 25 de Abril de 974.
E mostraram possuir imaginação férti, porque a maneira como deram ordem de marcha, além de eficaz, teve graça. E foi assim: no dia 24 de Abril, às 22h55 em ponto, uma rádio passou a canção "E depois do Adeus", do cantor Paulo de Carvalho, o que não despertou qualquer suspeita. Mas era o sinal combinado que significava "Tudo a postos, preparem-se!".
E já na madrugada do dia 25 de Abril, outra rádio passou a canção "Grândola, Vila Morena", uma das poucas canções de Zeca Afonso que não tinha sido proibida. E isso significava "Chegou a hora. Avancem!"
Os militares avançaram com o seu plano, que deu resultado. Foi a a revolução do 25 de Abril, mas imagina que é conhecida com Revolução dos Cravos. Será que tens familiares que, nesse dia, andaram nas ruas com os militares?
A partir daí Portugal mudou e a vida das pessoas também.
Vivemos em democracia, o que quer dizer liberdade.
Temos liberdade de pensar, de fazer propostas, de deter soluções, de informar, de reunir, de escolher, de manifestar desagrado, de mudar de ideias, de intervir, de apresentar novos problemas, de exigir, de propor ou promover a resolução desses problema, de encontrar novos caminhos para a vida das pessoas, para o progresso do país.
Para que essas formas de liberdade pudessem existir, houv regras que todos ajudaram a definir e todos têm o dever de respeitar.
Mas não te esqueças! Antes do 25 de Abril de 1974 não era assim.

Ana Maria Magalhães