Até agora, os estudiosos não conseguiram chegar a uma resposta precisa para esta questão. Uns dizem que a festa surgiu no antigo Egipto, outros que foi na Europa medieval... Mas para a maioria dos pesquisadores, é provável que o Carnaval tenha surgido no Império Romano, ainda antes do nascimento de Cristo. Nessa época, celebravam-se as Saturnálias, festas em homenagem ao deus do tempo, Saturno. Elas aconteciam nos meses de Novembro e Dezembro, e todos participavam. Dos membros da nobreza aos escravos, todos se misturavam nas ruas para as comemorações, que incluíam muita comida, bebida, música e dança.
Essas festas eram protegidas por Baco, o deus do vinho. Nos dias de folia, tudo se invertia. Tanto que o rei da festa, o Rei Momo, era um escravo (da classe mais baixa de Roma) e podia ordenar o que quisesse durante as festividades. Ao participar dessa inversão, as pessoas representavam papéis, e fingiam ser o que não eram. Por isso, com o passar do tempo, veio o costume das máscaras. Elas representavam outros personagens, seres diferentes do normal, geralmente relacionados com o sobrenatural, monstros, morte, mistério...
Mais tarde, porém, essas festividades correram o risco de acabar. Quando se tornou mais poderosa, a Igreja quis cancelar as Saturnálias. Os excessos das festas (muita comida, bebida e desordem) iam contra suas recomendações de um comportamento moderado. Mas era uma época em que a Igreja ainda precisava de fiéis, já que havia poucos, e o fim das festas afastaria muita gente. Afinal, ninguém iria querer participar de uma religião em que a diversão fosse proibida.
Então, como forma de agradar aos dois lados: no ano 325, foi decidido que os quarenta dias antes da Páscoa deveriam ser guardados apenas para orações e jejuns - intervalo de tempo que ficou conhecido como Quaresma. As festividades foram movidas para antes do início desse período - a mesma data actual - e ganharam o nome de Carnevale, que significa em latim "adeus à carne". Ou seja, uma despedida dos tais excessos que caracterizavam as Saturnálias que eram, reprovados pela Igreja.
Essas festas eram protegidas por Baco, o deus do vinho. Nos dias de folia, tudo se invertia. Tanto que o rei da festa, o Rei Momo, era um escravo (da classe mais baixa de Roma) e podia ordenar o que quisesse durante as festividades. Ao participar dessa inversão, as pessoas representavam papéis, e fingiam ser o que não eram. Por isso, com o passar do tempo, veio o costume das máscaras. Elas representavam outros personagens, seres diferentes do normal, geralmente relacionados com o sobrenatural, monstros, morte, mistério...
Mais tarde, porém, essas festividades correram o risco de acabar. Quando se tornou mais poderosa, a Igreja quis cancelar as Saturnálias. Os excessos das festas (muita comida, bebida e desordem) iam contra suas recomendações de um comportamento moderado. Mas era uma época em que a Igreja ainda precisava de fiéis, já que havia poucos, e o fim das festas afastaria muita gente. Afinal, ninguém iria querer participar de uma religião em que a diversão fosse proibida.
Então, como forma de agradar aos dois lados: no ano 325, foi decidido que os quarenta dias antes da Páscoa deveriam ser guardados apenas para orações e jejuns - intervalo de tempo que ficou conhecido como Quaresma. As festividades foram movidas para antes do início desse período - a mesma data actual - e ganharam o nome de Carnevale, que significa em latim "adeus à carne". Ou seja, uma despedida dos tais excessos que caracterizavam as Saturnálias que eram, reprovados pela Igreja.
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